Depois de ser cercado por torcedores palmeirenses implorando para que voltasse ao clube, Edmundo conversou por dez minutos com o diretor da Parmalat, Paulo Angioni, e com Luiz Felipe Scolari. Edmundo foi aos vestiários do Vasco apenas para pegar sua mala e abandonou o Parque Antártica.

A notícia nao confirmada: ele estaria sendo emprestado por US$ 2 milhoes pelo Vasco até dezembro. "Só a diretoria do Palmeiras pode dizer se o Edmundo está sendo vendido ou nao. Da nossa parte só temos a declarar que ele falou que nao tinha condiçoes de jogar neste sábado. O resto eu nao sei dizer", afirmava, desconcertado, o supervisor do Vasco, Isaías Tinoco.

Edmundo nem chegou a fazer exame médico para constatar uma possível contusao. "Ele só falou que nao tinha condiçoes de jogar e foi embora. Eu nem o vi", admitia o médico vascaíno Clóvis Munhoz.

Ao chegar no Parque Antártica, Edmundo já demonstrava emoçao muito acima do normal. Cercado por torcedores que nao o deixavam andar, ficava sorrindo o tempo todo, agradecendo. "Eu quero voltar a vestir a camisa do Palmeiras. Aqui estou me sentindo em casa. A recepçao que tive dos torcedores nao existe. Eles nao sabem o que isso significa para mim. Tenho saudades demais do que vivi aqui. E agora estou amadurecido com tudo que vivi. Se fosse outros tempos, a Parmalat já teria comprado o meu passe de volta", dizia, provocativo.