"O Vaticano deve romper todos seus laços com Taiwán e reconhecer a República Popular da China", para que as relaçoes entre Pequim e o Vaticano melhorem, declarou Zhang Qiyue durante a visita a Itália do primeiro-ministro chinês, Zhu Rongji.
"A China quer melhorar suas relaçoes com o Vaticano mas para isso devem ser respeitados um certo número de princípios', destacou em coletiva à imprensa. "A Igreja Patriótica da China continuará existindo", disse ao se referir à igreja católica oficial na China.
A igreja oficial chinesa nomeou sete novos bispos desde o começo do ano, provocando fortes protestos do Vaticano. Na China existem duas igrejas católicas: uma oficial que acata as autoridades chinesas, e conta com quatro milhoes de fiéis, e outra clandestina, fiel ao Vaticano, com cerca de dez milhoes de fiéis.
Zhang Destaou que nao houve qualquer contato com as autoridades do Vaticano durante a visita do primeiro-ministro Zhu. "O Vaticano nao deve se intrometer nos assuntos internos chineses" e deve deixar de usar os assuntos da igreja chinesa em seu próprio benefício, disse o porta-voz.
O primeiro-ministro chinês, Zhu Rongji, chegou quarta-feira a noite a Roma e entrevistou-se com o presidente da República, Carlo Azeglio Ciampi, e o chefe do governo, Juliano Amato, assim como com representantes do empresariado local.
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