Apesar de não admitir, o prefeito de Ribeirão Pires, Clóvis Volpi (PV), já busca alternativas para área que abrigava a antiga rodoviária, após ter complicações nas duas alternativas apresentadas até o momento: shopping e mercadão. A ideia do verde, agora, é atrair complexo de restaurantes.

O prefeito esteve reunido ontem com grupo de empresários que gerencia diversas franquias no ramo de CF51fast food/CF e churrascaria. O chefe do Executivo, por sua vez, não confirma a reunião. "Fui até São Paulo para trabalhar", afirmou. O projeto apresentado visa entretenimento e gastronomia num só lugar.

A propositura que revoga concessão do local para construção de shopping foi adiada pelos vereadores na semana passada e só retornará à pauta em novembro. O prazo é conflitante com a vontade do prefeito. Ele espera dar utilidade à área até julho.

Se somarmos os dois adiamentos, o texto ficará parado por sete semanas. Sem o veredicto dos vereadores, o Executivo fica de mãos atadas, pois a redação da propositura é clara ao conceder o espaço para construção de shopping.

Volpi desmentiu a ideia do complexo de restaurantes e ressaltou que aguardará o Legislativo apreciar a revogação para depois decidir o que será feito.

A ambição pelo conjunto de lojas começou a ruir na licitação. A vencedora do certame, Soto Empreendimentos e Participações, foi inabilitada pela Prefeitura por não apresentar certidão de débitos. A empresa entrou com pedido de liminar, aceito pela Justiça, para impedir sua desclassificação no pregão. A segunda colocada, FIG Construtora, recorreu ao Tribunal de Justiça de São Paulo. A expectativa é que o processo seja apreciado num prazo de sete meses.

A demora para análsie nessa segunda instância fez com que Volpi manifestasse o desejo de construir mercado municipal no lugar. O projeto desagradou os vereadores, que resolveram adiar a votação da lei. O discurso dos pares, inclusive dos governistas, é de que a área da antiga rodoviária é nobre e por isso não pode abrigar empreendimento nos moldes de mercadão.