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Exportação de manufaturados cresce abaixo da média global
Da AE
07/02/2006 | 23:33
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As exportações brasileiras de manufaturados de média e alta intensidade tecnológica e mão-de-obra qualificada apresentaram resultados muito positivos no ano passado, com alta de 30,9% e 27,9%, respectivamente, sobre 2004. O incremento foi superior à média total das exportações, de 23%.

A participação dos dois segmentos na pauta exportadora ficou em 36,8%, mas o peso ainda é muito baixo quando comparado a padrões internacionais, segundo a prévia do relatório sobre as exportações brasileiras em 2005, que o Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial) divulgará nesta semana.

Há mais de um aspecto a ser observado nos números, além do mero crescimento registrado em 2005. Primeiro, segundo o diretor executivo do Iedi, Julio Gomes de Almeida, para uma balança comercial mais saudável a participação dos manufaturados de alta e média intensidade na balança comercial deveria ser de 50%. Para que isso aconteça, o incremento das vendas externas desses setores acima dos demais tem de se manter por pelo menos uma década. As ações mínimas necessárias, de acordo com o Iedi, são o aprimoramento das políticas industrial e de crédito à exportação, a garantia de uma melhor rentabilidade para o exportador a médio e longo prazo.

Os números de 2005 mostram que o complexo automobilístico, que registrou alta de 39,1% nas exportações, mais o segmento da indústria de bens de capital (+25,7%) respondem pela maior parte do dinamismo na área de manufaturas de intensidade média de tecnologia e de mão-de-obra qualificada.




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