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Descanso anima Muricy para a decisão da Libertadores
20/06/2011 | 07:53
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O técnico Muricy Ramalho não tem do que se queixar. A recuperação de Paulo Henrique Ganso deixa o Santos completo para a grande final da Copa Libertadores da América contra o Peñarol, quarta-feira, no Pacaembu. Além disso, com o adiamento do clássico contra o Corinthians, que a tabela do Campeonato Brasileiro marcava para ontem, na Vila Belmiro, para o dia 10 de agosto, o time está descansado.

Os jogadores treinaram na manhã de sábado, folgaram no domingo e se reapresentam apenas hoje, às 16h, para o penúltimo treino antes de o time entrar em campo para tentar conquistar pela terceira vez a mais importante competição continental de clubes.

Dos jogadores considerados titulares desde os tempos de Adilson Batista, o único ausente será Jonathan, o melhor dos três laterais direitos do grupo. Ele sofreu a quinta lesão muscular em seis meses no segundo jogo da decisão do Campeonato Paulista contra o Corinthians, na Vila Belmiro, dia 15 de maio. Embora clinicamente curado, o ex-cruzeirense apenas tem corrido em volta dos campos do Centro de Treinamento Rei Pelé.

Mesmo que Jonathan seja liberado pelos médicos para participar dos treinos de dois toques e ensaios técnicos de hoje e de amanhã, estará fora da decisão.

A ausência de Jonathan não chega a ser problema para Muricy. Se o lateral se recuperasse a tempo de jogar na quarta, o treinador ficaria em situação delicada para escalar o time do meio para trás. Sem ele, Danilo deve ser deslocado para a lateral direita (foi eleito o melhor da posição no Campeonato Mineiro do ano passado, quando ainda atuava pelo América), abrindo a vaga para entrada de Ganso.

Se Jonathan voltasse, o treinador teria que escolher entre Danilo e Adriano quem seria o sacrificado para a volta de Ganso, o segundo melhor jogador do time, atrás apenas de Neymar.

 

Única dúvida é se Ganso suporta 90 minutos

Não se sabe se Paulo Henrique Ganso terá capacidade física para atuar durante os 90 minutos no jogo contra o Peñarol. Como no treino de dois toques, em campo reduzido, de sábado, ele atuou durante uma hora, deve resistir pelo menos 45 minutos. No dois toques, o jogador é mais exigido fisicamente porque é obrigado a ficar em movimento constante para receber e tocar a bola.

Ganso resistiu bem, entrou em dividida sem receio, chutou de direita e de esquerda, além de mostrar que o reflexo e inteligência no passe continuam apurados.

O meia passou do departamento médico para o de preparação física no começo do mês para se recondicionar. E na semana passada foi aprovado nos testes de força, resistência e, por último, no treino com bola.




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