Política Titulo Limitações
Reali: sem novas emendas ao Plano do Magistério

Na semana passada, Reali protocolou 12 emendas
modificativas ao texto, todas exigências do Sindema

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
12/03/2012 | 07:57
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Claudinei Plaza/DGABC


O prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), afirmou que não fará novas emendas ao projeto de revisão do Plano do Magistério, em discussão na Câmara. Segundo o petista, a Prefeitura não tem condições de atender as outras demandas do Sindema (Sindicato dos Servidores Públicos de Diadema). "Chegamos ao nosso patamar máximo de investimento", sentenciou o chefe do Executivo.

Apesar de reconhecer avanços no artigo, o sindicato pede mais mudanças no escopo da proposta. Os pedidos recaem na concessão de bônus de R$ 200 por assiduidade a professores que não registrarem nenhuma falta, adequação à Lei do Piso federal e criação de gratificação salarial para equiparar os vencimentos dos atuais professores com os profissionais que serão contratados por concurso público nos próximos anos.

A secretária de Educação, Lúcia Couto (PT) - que no fim do mês assumirá cargo no Ministério da Educação -, reforçou a informação do prefeito. "Esse projeto é um passo à frente na discussão, mas não é o fim da linha. Tem muito a ser debatido", assegurou a petista, que cederá espaço à sua adjunta, Márcia Santos. "Sabemos que ficam coisas a serem negociadas. Mas fizemos um plano exequível, não fizemos obra de ficção."

Na semana passada, Reali protocolou 12 emendas modificativas ao texto, todas exigências do Sindema. Entre as mudanças feitas estão a manutenção do recesso escolar aos professores, opção de jornada de 40 horas a todos os profissionais da rede, garantia de pagamento de salário integral a vice-diretor que assume o comando da escola municipal temporariamente e criação de conferência educacional a cada três anos.

Com o posicionamento do governo, o sindicato deverá procurar vereadores para emplacar as demais mudanças exigidas na revisão do Plano do Magistério. Na quinta-feira, os parlamentares aprovaram, por unanimidade, a primeira votação do texto e a inclusão das emendas do Executivo. A perspectiva da administração é ver o artigo completamente referendado pela Casa no dia 15.




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