“Já está tudo bem, apesar de o estado dela ainda ser delicado. O médico disse que a fratura no tornozelo deve ser a mais demorada de curar – deve demorar pelo menos dois meses. Ela deve ficar com uma botinha de gesso no pé”, disse a mãe da estudante, Irene Alves de Sousa Almeida. Gabriela teve traumatismo craniano, fraturas no tornozelo e ombro esquerdos. Segundo a mãe, ela está com um pequeno coágulo no cérebro.
O pai da menina, Valdir Rainha de Almeida, foi à delegacia fazer o registro. No plantão policial levou os dados da filha e a identificação da placa do Corsa. Os policiais pesquisaram e chegaram até a residência do montador E.A.P., 26 anos, morador do Parque dos Pássaros, em São Bernardo. “A placa do Corsa foi anotada por uma pessoa da igreja, que saía de um culto. O homem viu o atropelamento e seguiu o Corsa”, disse a mãe de Gabriela.
O atropelamento ocorreu na rua, quando a estudante e o pai deixavam um culto evangélico. O próprio Almeida foi quem a levou ao hospital, simultaneamente à fuga do motorista do Corsa.
O delegado plantonista Marcio Macedo e sua equipe trouxeram o montador para a delegacia. Em depoimento, E. assumiu ser o motorista do Corsa. Ele explicou que não viu a garota na rua e afirmou não ter parado para socorrê-la por ter ficado com medo de ser agredido, já que havia muita gente no local.
Apesar de ter admitido sua culpa, o delegado ainda não indiciou o montador. Ele prestou depoimento e foi liberado, mas um inquérito policial foi instaurado na delegacia. Tão logo sejam concluídos alguns laudos técnicos e delegado deve acusá-lo de lesão corporal culposa, atropelamento, evasão do local do acidente e omissão de socorro.
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