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Com Agências
Promotores do Tribunal de crimes de guerra de Haia devem pedir nesta quarta-feira que a ex-presidente sérvia na Bósnia Biljana Plavsic pegue 15 a 25 anos de prisão, por crimes de guerra. Biljana confessou liderar a limpeza ética contra muçulmanos e croatas e escapou da prisão perpétua.
“A ciência de que sou responsável por tamanho sofrimento humano e por manchar o caráter do meu povo sempre estará comigo”, afirmou Plavsic, na terça-feira.
A ex-presidente sérvio-bósnia foi a única autoridade a confessar a participação no genocídio, na Guerra da Bósnia (1992-95). Esta quarta-feira é o último dia de julgamento. Não há previsão para o anúncio da data da sentença.
Histórico - A Guerra da Bósnia começou com a aprovação de um plebiscito pelos croatas, de maioria católica, e bósnios-muçulmanos para a emancipação dos dois países da Iugoslávia. A minoria sérvia na região, de cristãos ortodoxos, foi contra a iniciativa. Duzentas mil pessoas morreram na limpeza étnica, liderada pelos sérvios.
Em 1995, termina a guerra, com a divisão da Bósnia em uma parte muçulmana, que pertence ao que hoje se chama de Bósnia, e a parte cristã, que pertence à República Sérvia.
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