Em um discurso na Escola de Estudos Internacionais da Universidade John Hopkins em Washington, o senador por Massachussets (nordeste) também advertiu contra o recurso unilateral à força no Iraque.

Assegurou que um ataque unilateral ameaçaria desencadear um conflito armado mais extenso no Oriente Médio e mobilizar demasiadas forças militares americanas já comprometidas em uma guerra mais ampla contra o terrorismo.

Kennedy defendeu o ponto de vista de numerosos parlamentares democratas no congresso e explicou que antes de recorrer à força, as Nações Unidas deviam antes de mais nada insistir no retorno dos inspetores de armamento.

Mas concorda que "uma resolução do conselho de segurança das Nações Unidas autorize o recurso à força se as inspeções não forem satisfatórias". "É o caminho que devemos seguir e o restante do mundo estará conosco", disse Kennedy.

Declarou enfim que "em Bagdá não deveriam ter nenhuma dúvida quanto ao fato de que o congresso dos Estados Unidos também estará disposto a autorizar o uso da força" se as inspeções não conseguirem destruir das armas de destruição em massa no Iraque.