O coronel da reserva Mikhail Lyubimov, que pertenceu à KGB (serviços secretos soviéticos), declarou à rádio Eco de Moscou que a morte de Kennedy preocupou Moscou, já que os dirigentes da Uniao Soviética temeram ser acusados por ela.
O entao líder soviético Nikita Kruschev ``correu aterrorizado para ver o embaixador dos Estados Unidos e lhe dizer que nao estávamos envolvidos', afirmou Lyubimov.
Depois da entrega destes documentos a Clinton, ``o mundo vai saber que nao tivemos nada a ver com o assassinato de Kennedy', acentuou.
``Posso garantir sem medo de engano que inclusive durante a época de Stalin nao assassinamos estrangeiros e depois de sua morte o birô político proibiu os atos terroristas', acrescentou o coronel.
Lyubimov também disse que alguns documentos dos arquivos soviéticos foram postos à disposiçao dos Estados Unidos no início dos anos 90.
Yeltsin entregou neste domingo a Clinton em Colônia, na reuniao do G-8, uma série de documentos dos serviços secretos soviéticos sobre o assassinato de Kennedy.
Estes documentos conteriam informaçoes sobre o suposto assassino de Kennedy, Lee Harvey Oswald, que viveu algum tempo na Uniao Soviética.
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