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Reunião sobre transporte de Mauá na última quarta-feira tem avanço tímido
Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
17/06/2010 | 07:46
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A reunião de ontem entre integrantes da Prefeitura de Mauá e do Sindicato dos Rodoviários do Grande ABC, sobre a licitação do transporte público que está parada na Justiça, serviu apenas para os integrantes da entidade de classe "tranquilizar um pouco os trabalhadores", segundo o presidente do órgão Francisco Mendes da Silva, o Chicão.

Reservado, o encontro foi numa churrascaria de Santo André. Pelo lado do sindicato estavam Chicão e o advogado José Alberto Moraes Alves Blandy; representando o Executivo, o secretário de Mobilidade Urbana, Renato Moreira dos Santos, e o titular da Pasta de Trabalho e Renda, Edílson de Paula Oliveira, "que estava como amigo", de acordo com o sindicalista.

"Ao menos podemos dar certa tranquilidade aos funcionários. Somos cobrados sobre a situação e não tínhamos informações. Agora sabemos que o edital prevê prioridade para contratação dos funcionários remanescentes (das empresas perdedoras). Não é garantia, mas é um benefício. E também soubemos que não haverá catracas eletrônicas em carros grandes, só nos micro-ônibus, como é hoje", analisou Chicão.

Pouco pode se fazer acerca do processo que corre no TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo). O Grupo Leblon de Transporte, de Curitiba (PR), venceu a licitação aberta em 2008, na gestão de Leonel Damo (sem partido). As outras duas companhias, Trans Mauá e Viação Estrela, foram desclassificadas pela Prefeitura. Sem saber ao certo o que levou a retirada do certame, a Trans Mauá entrou com recurso na Justiça. E o imbróglio se arrasta até hoje.

Atualmente, o lote 2, que concede a exploração de 18 linhas de ônibus, está sob responsabilidade da Viação Januária, da cidade, amparada por liminar do TJ emitida mês passado. E até que a sentença definitiva seja proferida, continuará assim.

"O que tínhamos que fazer, já fizemos", observou o advogado do sindicato, referindo-se ao protocolo de duas ações, nas Justiças do Trabalho e Cível, para garantir a manutenção dos empregos das empresas que perderem a concorrência - são necessários cerca de 600 trabalhadores para operar os itinerários.

O secretário Renato Moreira dos Santos deu declarações para evitar complicações no processo analisado pela Justiça.




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