"Os Estados Unidos tem razao em estabelecer relaçoes comerciais com a China, mas nossas exportaçoes para o Brasil sao da mesma magnitude', disse Bush. Durante uma intervençao na Universidade Internacional da Flórida, diante de um auditório com notável presença hispânica, Bush garantiu que ``o Sul (do continente) vai se tornar um dos objetivos fundamentais de minha presidência'. ``Tivemos razao em nos preocupar com o Kosovo, mas há mais refugiados no conflito da Colômbia; nosso interesse pelo Kuwait é lógico, mas uma maior quantidade do petróleo que consumimos vem da Venezuela. Nosso futuro nao pode se separar do futuro da América Latina', disse o candidato.
Bush lembrou o Tratado de Livre Comércio da América do Norte (TLC) que os Estados Unidos integram com o México e o Canadá, como marco prévio para um livre comércio em toddo o hemisfério, mas disse que essa oportunidade foi até agora desperdiçada pela administraçao de Bill Clinton, com ``reunioes de cúpula sem conteúdo'.
Ele também prometeu obter o fast track - que permite ao presidente negociar acordos comerciais sem a necessidade de emendas-, autorizaçao sem a qual ' as demais naçoes nao podem negociar seriamente conosco', em alusao ao projeto da Area do Livre Comércio das Américas (ALCA).
O candidato defendeu também relaçoes especiais com o México, e por estreitar a cooperaçao econômica com o Brasil e a Argentina, os maiores países do Mercosul. Bush instou no final a Fidel Castro democratizar seu país, e se nao o fizer manterá as sançoes (contra Cuba) e apoiará as forças democráticas de oposiçao, garantiu.
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