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Feira K movimenta negócios do plástico
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
07/11/2007 | 07:10
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Muitos contatos e a perspectiva de concretização de acordos comerciais e de intercâmbio tecnológico: esse foi o balanço da participação de 15 pequenas fabricantes de peças plásticas dos sete municípios, que visitaram na última semana a feira K2007, em Dusseldorf, na Alemanha, realizada dos dias 24 a 30 de outubro.

A visita foi feita com o apoio do programa APL (Arranjo Produtivo Local) do Plástico do Grande ABC, iniciativa desenvolvida em conjunto por diversas entidades - Fiesp, IFC (o braço financeiro do Banco Mundial), Sebrae, Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC e Suzano Petroquímica - e possibilitou o contato com os mais de 7 mil expositores reunidos no maior evento mundial do setor plástico.

Para o empresário Aires Mauro Freitas, da pequena Air Plast, de Mauá, a feira foi muito proveitosa. “Se tudo correr bem, deveremos fechar negócios para exportar 200 toneladas por mês da nossa produção”, disse.

O volume é significativo para a empresa, que investe para, dentro de três meses, passar a produzir 400 toneladas mensais do item que fabrica – espuma de poliuretano feitas a partir do processamento de garrafas PET e que tem aplicação em colchões, bancos automotivos, etc. Atualmente fabrica 150 toneladas ao mês.

Freitas afirma que seu produto teve boa receptividade na feira, já que se trata de uma tecnologia diferenciada em relação às espumas convencionais no mercado, feitas com outras resinas (poliol e TDI). “Devemos exportar e também fazer a transferência da nossa tecnologia. Voltaremos à Alemanha em três semanas”, disse.

Construção civil - O evento também trouxe frutos para a Solplas, de Santo André. A pequena indústria, que fabrica selantes para a indústria automotiva e para a construção civil, entre outros itens, está em vias de fechar uma parceria para trazer uma nova matéria-prima para seu processo produtivo.

O gerente industrial da Solplas, Fábio de Foggi, acredita que com o insumo (que prefere manter por enquanto em sigilo), poderá duplicar a participação da companhia no mercado de selantes para a construção civil, que hoje movimenta R$ 1 milhão por mês. Atualmente, a fabricante de Santo André detém 30% das vendas no segmento.




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