"Não há absolutamente nenhum lugar para milícias armadas no Iraque", declarou o Blair, que chamou o jovem líder xiita radical Moqtada Sadr de "extremista e fanático".

Ao comentar a intensificação da revolta das milícias xiitas no Iraque, Blair disse: "Nossa resposta a isso não deve ser uma fuga aterrorizada, nos esconder ou pensar que estamos equivocados. Pelo contrário, nossa resposta deve ser permanecer firmes, porque isso é o que deseja a maioria do povo iraquiano", disse.

"Alguns grupos abusam da liberdade no Iraque. São simpatizantes de Saddam Hussein, terroristas vindos do exterior e, de acordo com o que vimos recentemente, existem pessoas que desejam obstruir o caminho que leva a uma verdadeira democracia no Iraque".

Por sua parte, Zebari destacou que os próximos meses serão cruciais para o Iraque. "Atravessamos um período crítico de nossa história. Esperamos que esses desafios aumentem por causa da aproximação do dia 30 de junho, data de transferência do poder no Iraque. Devemos atuar com firmeza", disse.