O ministro da Justiça, Tarso Genro, disse nesta quinta-feira que a operação Águas Profundas, desencadeada pela PF (Polícia Federal) para desmontar um esquema de fraudes em licitações nas plataformas da Petrobras, não tem nenhuma relação com a investigação de doações irregulares de empresas durante campanhas eleitorais.

“A Polícia Federal não investiga partidos ou contas de campanha, e sim delitos”, assinalou Tarso no Rio de Janeiro. De acordo com as investigações realizadas pela PF neste caso, alguns estaleiros da estatal aparecem como financiadores de campanhas eleitorais.

Ainda segundo a denúncia, funcionários da Petrobras recebiam alguns ‘presentes’ para em troca passarem informações privilegiadas que facilitavam a propina. Para Tarso, a estatal terá que colaborar com as investigações para que elas avancem.