Os cerca de 5.000 trabalhadores da construção civil de São Caetano conquistaram pisos salariais diferenciados das demais regiões do estado de São Paulo.
Para reivindicar o aumento de 10%nos salários, há nove dias, o Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil e Mobiliário ‘Solidariedade' iniciou greve que parou 4.000 trabalhadores. Cerca de 500 continuam sem trabalhar.
Segundo o sindicato, apenas a Rossi ainda não fechou o acordo. "Negociamos individualmente, e a Rossi ainda está analisando as propostas, por isso os trabalhadores permanecem parados", explicou o diretor de convenção coletiva, Omar Besano.
Ontem, o Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) convocou reunião para tratar o assunto. "Achamos o movimento inoportuno, já que não paramos de negociar em nenhum momento", destacou o vice-presidente de relações capital-trabalhistas, Haruo Ishikawa.
Segundo ele, o sindicato de São Caetano precisa entender que os pisos devem ser universais. "O piso é diferente do teto. Eles têm livre arbítrio para negociar aumentos, mas precisamos organizar os valores", destacou Ishikawa.
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