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Palmeiras encara missão impossível
Das Agências
11/05/2011 | 07:42
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Apesar das turbulências espalhadas no ambiente alviverde, o Palmeiras acredita que ainda pode reverter a vantagem amplamente favorável ao Coritiba, às 21h50 de hoje, no Pacaembu, no duelo decisivo pelas quartas de final da Copa do Brasil.

Os paranaenses massacraram no primeiro confronto (6 a 0) e agora podem até perder pela diferença de cinco gols que ainda assim estarão classificados. Só não garantem a vaga se permitirem que os donos da casa façam sete. Se os paulistas devolverem o placar do Couto Pereira, o tira-teima será nos pênaltis.

A missão do Palmeiras parece impossível. No entanto, Luiz Felipe Scolari procura tocar em um dos raros detalhes que reverteriam as complicadas circunstâncias.

O técnico chegou a citar a Copa Libertadores de 1995 como referência de que tudo pode acontecer. "O Grêmio marcou 5 a 0 no Palmeiras, mas tomou 5 a 1 na volta, No finzinho, levamos uma bola na trave. Quase ficamos de fora. No futebol, não existe o impossível. Às vezes, só é mais difícil do que o normal", exemplificou Felipão, que na época era do Grêmio.

O comandante recorre à psicologia na tentativa de fortalecer o abalado emocional do grupo. "Isso é o que trabalhamos. Meus atletas fizeram 21, 22, 23 jogos razoavelmente bons, mas bastou um desastre... Não jogaremos no chão nosso planejamento de três meses. Não se pode mudar a postura. Nem a minha nem a deles", disse.

ALERTA

O Coritiba não vai ao Pacaembu acomodado pelos 6 a 0 do Couto Pereira. Muito pelo contrário. O técnico Marcelo Oliveira, diplomático ao se referir ao rival durante a entrevista coletiva de ontem, prega muita cautela na frente do adversário ferido pelo tropeço no primeiro desafio pela vaga à próxima fase da Copa do Brasil.

"O futebol é dinâmico e as coisas mudam rapidamente. Nunca devemos cometer desatenção e preciosismo. Conseguimos o fácil resultado em nossa casa porque marcamos demais e apertamos o Palmeiras do início ao fim. É só repetir isso e respeitá-los. Eles virão fortes para buscar a reação. Não somos ingênuos. Estamos atentos à força deles. alerta Oliveira.

Marcos pede perdão aos torcedores

O goleiro Marcos, uma das vítimas do rolo compressor do Coritiba no primeiro duelo diante do Coritiba, pela Copa do Brasil, ainda não se desligou das imagens que humilharam o Palmeiras no Couto Pereira. "Queria pedir perdão aos nossos torcedores pela vergonha que passaram. Também ficamos chateados. Tivemos uma atuação medíocre. Horrível mesmo. Agora, aguentamos as gozações. Dizem que ganhamos bem (salários), mas isso (a goleada) não tem preço. Em nome dos meu colegas, peço desculpa", declarou.

Depois da longa ausência para se recuperar de uma das muitas lesões que o incomodavam, Marcos retornou coincidentemente contra o Coritiba. Ele aproveitou para elogiar a lisura do volante Marco Assunção, a quem acusaram de entregar as falhas dos companheiros à diretoria. O intermediário seria um dos meninos das categorias de base. "Aqui, todos gostam dele e não vamos admitir que o tratem como traíra. Taí um profissional de caráter, que não merece ter a imagem arranhada. Foram infelizes. O que publicaram não reflete o nosso pensamento", reafirmou.

Sobre as chances de o time atropelar o Coritiba, Marcos avisou que não "acredita em Papai-Noel".

WTorre interrompe obras e Arena pode virar briga judicial

Funcionários da WTorre, que nas últimas semanas começaram a reforma do Palestra Itália, diariamente, às 8h, precisarão interromper tudo a partir de hoje.

Eles já foram avisados de que as obras da futura Arena Palestra estão momentaneamente paralisadas. O responsável pela construtora, Walter Torre, cansou de esperar pela definição do presidente Arnaldo Tirone e resolveu dar um basta nas complicações.

O empresário promete rever a medida se o dirigente assinar outro contrato. Ele aguardou pela assinatura de Tirone até o fim da tarde de ontem, prazo final que já havia sido estendido em três dias. Na segunda-feira, diretores e conselheiros reuniram-se na Academia de Futebol para discutir detalhes do compromisso e os novos argumentos da WTorre, mas não nada ficou acertado entre as partes.

Uma das reclamações do clube é quanto ao seguro da obra, que cobre 38% do valor total, caso ela não saia do papel. O estádio custaria R$ 300 milhões. O impasse pode parar na Justiça. (Da AE)




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