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Ex-metalúrgico dará lugar a economista
Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
31/10/2010 | 07:49
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No dia 1º de janeiro, um ou uma economista subirá a rampa do Palácio do Planalto com a faixa verde-amarela no peito. Esse profissional da área financeira, Dilma Rousseff (PT) ou José Serra (PSDB), será escolhido hoje por 135,8 milhões de eleitores - 1,93 milhão do Grande ABC - que vão às urnas da 8h às 17h.

Há oito anos, um ex-metalúrgico passava pelo crivo do sofrido, lutador e respeitado povo brasileiro. Quatro anos mais tarde, a cena se repetia. Momentos em que "a esperança venceu o medo", como eternizou o homem que saiu de Garanhus (PE), para desembarcar em Santos e depois se transformar, em São Bernardo, no maior líder sindical que o País já viu.

Hoje, após oito anos de ações, lançamento de programas, manutenção de projetos, polêmicas, denúncias, discursos inflamados, erros e acertos do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), essa história terá um novo capítulo.

O Brasil apontará o comandante de um navio com 190 milhões de passageiros. O sexto presidente do período de redemocratização do País (a partir de 1985, o quarto eleito pelo voto direto) terá a responsabilidade de administrar orçamento de aproximadamente R$ 2 trilhões em 2011.

Pegará uma embarcação em evolução. Que saiu das mãos dos militares para ser entregue à tutela de José Sarney (1985 a 1990), Fernando Collor de Mello (1990 a 1992), Itamar Franco (1992 a 1994), Fernando Henrique Cardoso (1995 a 2002) e Luiz Inácio Lula da Silva (2003 a 2010).

Os três primeiros esquecidos na campanha eleitoral deste ano. Quando lembrados, as menções foram negativas. Os dois últimos, protagonistas no aspecto comparativo de uma disputa que também foi marcada por ataques, escândalos, denúncias, agressões e baixarias. Propostas? Raras e abstratas.

FHC carrega o mérito do Plano Real, que estabilizo a economia, especialidade dos atuais presidenciáveis. Lula deixará legado social, de diminuição da pobreza, inchaço da classe média e criação de 15 milhões de empregos.

A hora é agora. Hora de desenvolvimento, hora de pré-sal, hora de Copa do Mundo (em 2014 no Brasil), hora de preparação para uma vida melhor, para um País melhor. É isso que espera a nação tupiniquim.




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