Durante toda a semana, milhares de americanos foram ao velório de Reagan. Primeiro na Califórnia, onde o ex-presidente vivia e morreu, e desde quarta-feira na sede do Congresso, em Washington.
Cerca de cinco mil pessoas passaram por hora em frente ao caixão fechado de Reagan nesta quinta — eles esperavam até sete horas na fila. Os organizadores das cerimônias calculam que mais de 150 mil pessoas devem prestar homenagem ao ex-presidente em Washington, depois das mais de 100 mil em Simi Valley.
Reagan terá direito a um funeral de estado que contará com a presença de dezenas de chefes de estado na Catedral de Washington. Junto a Nancy Reagan, 82 anos, com quem o ex-presidente viveu durante 52 anos, estará o atual presidente dos Estados Unidos, George W. Bush.
Vários ex-governantes assistirão ao funeral na sexta, entre eles a ex-premiê britânica Margaret Thatcher; o russo Mikhail Gorbachov, último líder da União Soviética; e Lech Walesa, chefe do sindicato anticomunista polonês Solidaridad e depois presidente da Polônia.
Além deles, participarão das honras autoridades atuais como o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, o alemão Gerhard Schroeder, o sul-africano Thabo Mbeki e o italiano Silvio Berlusconi. Na primeira fila estarão os quatro ex-presidentes americanos vivos: Gerald Ford (republicano), Jimmy Carter (democrata), George Bush (republicano) e Bill Clinton (democrata).
A França será representada por seu ministro de Assuntos Exteriores, Michel Barnier, e o ex-presidente Valéry Giscard d'Estaing. A rainha Elizabeth da Inglaterra enviou seu filho, o príncipe Charles.
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