Eram 14h20 quando o Tempra dirigido pelo empresário Marcelo Lopes, 28 anos, vinha da Baixada Santista. O veículo lotado, com cinco pessoas da família de Lopes, saiu da via Anchieta e entrou na alça do Km 23,5 com destino à avenida Capitão Casa, em São Bernardo. Lopes não viu uma solitária placa vermelha de 80 cm de diâmetro, onde se lê em letras brancas: “Pare”, posicionada à esquerda do cruzamento.
O Tempra chocou-se violentamente com o Volkswagen pilotado pelo motorista profissional Vagner Souza Rodrigues, 28 anos, que vinha de São Paulo e entrou na variante da via Anchieta, com destino à avenida Maria Servidei Demarchi.
O motorista do Fusca sentiu o impacto de seu peito com o cinto de segurança e não conseguiu sair do carro. Veio o resgate. Ele foi atendido e liberado. O acidente, registrado no 3º DP de São Bernardo.
Poderia ser uma ocorrência comum, mas não é. O vendedor de carros Jailson Alves de Melo, que trabalha em uma concessionária em frente ao cruzamento perigoso, diz que se sente “indignado” em testemunhar tantas colisões: “perdi a conta das batidas que eu presenciei. A gente fica olhando e torcendo para não bater. Em média, são uns quatro acidentes por semana”.
Ele reivindica que sejam colocados redutores de velocidade na alça que dá acesso à avenida Capitão Casa. “Falta também sinalização de solo”, lembra.
Em maio do ano passado, um caminhão cegonha colidiu com uma Parati no mesmo local, arrastando o carro por 10 m. Saldo: trânsito lento por cerca de 2 horas.
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