Agora auxiliar, ex-lateral-direito jogou Libertadores e foi campeão da Série A-2 pelo
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Alexandre Todoverto, 38 anos, é paulistano da Freguesia do Ó, mas não seria surpresa nenhuma se alguém achasse que ele é andreense. Afinal, é um dos jogadores mais identificados com o Ramalhão, clube, como ele próprio diz, que defendeu durante “80 ou 90% da carreira” – quase 300 partidas – como lateral-direito. Hoje como auxiliar do técnico Fahel Júnior no Água Santa – de quem foi jogador na equipe andreense –, o ex-jogador relembrou a passagem que viveu no Santo André entre 2003 e 2009, com duas breves saídas, o qual classificou como melhor período da história da agremiação.
“Foram os principais anos do clube, foi muito bom. Foi participação na Libertadores, uma realização inédita, campeão da Série A-2 do Paulista e acesso à Série A (em 2008). O torcedor sempre me tratou bem e graças a isso sou considerado ídolo. É um reconhecimento do trabalho. Tenho portas abertas e a recíproca é a mesma”, afirmou Alexandre.
O leitor não pense que o ex-lateral-direito esqueceu do título mais importante da história do clube – a Copa do Brasil de 2004. É que Alexandre deixou o Ramalhão no meio da competição, tendo disputado apenas três jogos antes de se transferir para a Ponte Preta, que à época estava na elite do Brasileirão.
“Saiu uma leva de jogadores e eu estava nesse meio. Joguei contra o Novo Horizonte-GO e os dois contra o Atlético-MG. A despedida foi no Mineirão”, lembrou ele, que negou frustração por não estar com a equipe na conquista diante do Flamengo. “Ninguém imaginava (que o Santo André seria campeão). Quando teve proposta da Série A, muitos nem pensaram. Lógico que fica um pouco de querer estar lá, mas ninguém ia adivinhar que ia chegar”, disse.
“Foi bacana saber que participamos do começo e conseguimos passar nas primeiras fases. Depois assistia a todos os jogos, torcia. O pessoal que chegou se adaptou muito bem. Tinha de acontecer, é uma conquista incrível do Santo André. Ficou bom para todo mundo: clube, cidade, torcida e nós (jogadores). Me sinto campeão também. Se o clube não tivesse passado os primeiros jogos, não teria chegado lá”, completou.
Por isso, a memória mais marcante de Alexandre no Ramalhão é justamente o título da Série A-2, em 2008, que foi o início da trajetória que culminou com o vice-campeonato estadual em 2010.
“Vínhamos de ano difícil em 2007, passamos a Série B na lanterna e escapamos (do rebaixamento). Manteve-se a base em 2008 e foi o ano dourado do Santo André. Depois conseguimos subir na Série B. Foi uma temporada especial, momento brilhante”, comentou.
Sobre a atuação como auxiliar, o ex-lateral revelou que sempre quis seguir no futebol depois de pendurar as chuteiras e tem planos para se tornar treinador no futuro. “É o que sempre planejei. É aproveitar esse conhecimento e, no momento certo, seguir como treinador”, finalizou.
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