Política Titulo Governo
Marinho admite sondagem,
porém defende Mercadante

Prefeito S.Bernardo é cotado para concorrer ao governo
de São Paulo em 2014; o ministro da Educação desistiu

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
02/05/2013 | 07:03
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O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), admitiu que seu nome aparece no rol de cotados para disputar o governo do Estado em 2014, mas voltou a defender a candidatura do ministro da Educação, Aloizio Mercadante (PT), que nesta semana declarou não ser postulante ao Palácio dos Bandeirantes.

Segundo Marinho, a desistência de Mercadante deixa seu nome "na mesma situação" na construção da candidatura petista para enfrentar a tentativa de reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB). "Seguramente no segundo semestre a gente vai avaliar isso. Meu nome continua na mesma situação, não muda (a especulação)", comentou ontem, durante show do 1º de maio, no Paço de São Bernardo.

Nesta semana, Mercadante afirmou que comunicou à presidente Dilma Rousseff (PT) seu desejo de continuar à frente do Ministério da Educação e colocou Marinho ao lado dos também ministros Alexandre Padilha (Saúde) e José Eduardo Cardozo (Justiça) como potenciais candidatos do PT à eleição paulista do ano que vem.

Mesmo com a afirmação do ministro, Marinho não o colocou fora do páreo. "Não tiraria o Mercadante da avaliação, mesmo ele dizendo que não briga para ser. Creio que a fala dele é meio para deixar claro que ele não pede ou briga para ser o candidato", analisou o prefeito. "Continuo com a opinião que o Mercadante tem de ser o candidato."

Apesar de admitir haver sondagens em torno de seu nome, o chefe do Executivo de São Bernardo manteve discurso de ser contra encabeçar a chapa petista na eleição para o governo do Estado. "Meu compromisso é ficar prefeito os quatro anos e consolidar a transformação que conduzimos na cidade. Vamos aguardar o momento certo para definirmos o nosso candidato."

Mercadante se colocou nos bastidores como principal cotado para assumir a coordenação de campanha de reeleição de Dilma, em 2014. Ele mesmo pôs o currículo na mesa para mostrar ter experiência para chefiar a missão. O petista foi senador e candidato ao governo do Estado em 2010, quando perdeu no primeiro turno para Alckmin.

 

PADILHA

Marinho classificou Padilha como "excepcional alternativa de candidatura", porém opinou pela permanência do ministro no comando da Saúde nacional. "Se fosse a presidente Dilma, não liberaria o Padilha, o seguraria no ministério", disse o prefeito.

Ele afirmou que hoje a Pasta de Educação apresenta resultados mais consolidados, até pela longa permanência de Fernando Haddad (PT) - atual prefeito de São Paulo. "Por mim, o Padilha só sairia em 2017."




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