Em uma matéria de primeira página, o jornal dizia que as autoridades britânicas estavam fazendo de tudo para retirar a informaçao do ar ou derrubar o próprio site.
Todos os agentes trabalhavam para o Serviço Secreto de Inteligência (SIS), a agência britânica que trabalha fora do país.
O endereço do site nao foi divulgado a pedido do SIS, que alega temer pela vida dos agentes.
A defesa - Nesta quinta, o jornal BBC divulgou que o autor da publicaçao dos mais de 100 nomes é o ex-agente britânico Richard Tomlinson. O acusado diz que o governo está exagerando ao falar dos prejuízos causados por seu ato.
A Inglaterra conseguiu fechar pelo menos um site que Tomlinson usava para publicar a informaçao - no caso, uma página hospedada nos Estados Unidos, no provedor gratuito Geocities.
O secretário de Relaçoes Exteriores Robin Cook condenou o site e disse que nem todos os nomes da lista tinham conexao com o SIS. "No entanto, a liberaçao de uma lista como esta só pode ser considerada um ato irresponsável e perigoso".
O governo está tentando tirar os sites de Richard Tomlinson do ar desde o final do mês passado. Ele saiu do serviço secreto em 1995 e foi preso em 1997 por violar o Ato de Segredos Oficiais britânico.
Ele entao quis publicar suas memórias na Austrália e na Internet. Uma sinopse de sete páginas inclui informaçao sobre o treinamento e dos métodos do serviço secreto.
Tomlinson conseguiu liberdade depois de cumprir seis meses de prisao.
O caso do ex-agente traz de volta à tona a questao da dificuldade de se controlar o material colocado na Internet. Essa questao tem preocupado muito países como Estados Unidos e Inglaterra.
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