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Governo brasileiro nega que já tenha decidido pela compra de caças franceses
Da Agência Brasil
09/09/2009 | 08:59
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O Ministério da Defesa negou que o processo de escolha dos 36 aviões de combate que a FAB (Força Aérea Brasileira) pretende comprar tenha sido encerrado e que o governo brasileiro já tenha optado pelos caças franceses Rafale. Em nota divulgada na noite de quarta-feira, o ministério informou que as negociações prosseguem, inclusive com a possibilidade de os demais concorrentes apresentarem novas propostas.

Assinada pelo ministro Nelson Jobim, a nota assegura que durante sua curta estadia no Brasil, entre os dias 6 e 7 de setembro, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, se comprometeu, entre outras coisas, a ofertar os caças Rafale ao Brasil "com preços competitivos, razoáveis e comparáveis aos pagos pelas Forças Armadas francesas".

Sarkozy veio ao Brasil não só para acompanhar as comemorações do Dia da Independência, dentro das atividades do Ano da França no Brasil, mas também para assinar uma série de acordos comerciais na área militar, fruto da parceria estratégica que começou a ser discutida em 2005.

Na nota, o compromisso é classificado como um "fato novo", diante do qual o Comando da Aeronáutica, responsável por  escolher a melhor proposta, continuará negociando com os três participantes pré-selecionados: a sueca Saab, a norte-americana Boeing e a francesa Dassault,  fabricantes, respectivamente dos modelos Gripen NG, F-18 Super Hornet e Rafale.

A posição do Ministério da Defesa sobre a escolha dos caças franceses foi manifestada um dia depois de os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy anunciarem uma parceria estratégica também para o setor aeronáutico - os dois governos já concluíram as negociações para a compra, pelo Brasil, de 50 helicópteros EC 725 Cougar, de transporte militar, além da transferência de tecnologia francesa para a construção de quatro submarinos convencionais e mais o casco de um modelo de propulsão nuclear.  




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