O ex-prefeito de São Paulo, Paulo Maluf, está detido na Superintendência da Polícia Federal. Ele se entregou no início da madrugada deste sábado, após a juíza Silvia Maria Rocha, da 2ª Vara Criminal de São Paulo, acatar o pedido de prisão preventiva feito pelo MPF (Ministério Público Federal).
Na noite de sexta-feira, a juíza já havia aceitado todas as denúncias feitas pelo MPF contra Maluf, o seu filho, Flávio Maluf, o doleiro Vivaldo Alves e o ex-diretor da construtora Mendes Junior Simeão Damasceno de Oliveiro. Os quatro são acusados de formação de quadrilha, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Maluf chegou à Superintendência da PF acompanhado de advogados e seguranças e não quis falar com a imprensa. O filho do ex-prefeito, Flávio Maluf, foi preso pela manhã em uma fazenda em Dourado, no interior de São Paulo. Ele chegou à Superintendência da PF por volta das 8h30, algemado e acompanhado de agentes federais.
A Justiça acatou o pedido de prisão preventiva de Maluf e seu filho por entender que ambos tentaram intimidar testemunhas. A assessoria do ex-prefeito avalia que a prisão do político é uma "cortina de fumaça" para desviar a atenção dos escândalos de corrupção no governo federal.
Reação- Os advogados da família Maluf reclamaram da prisão do ex-prefeito e de seu filho. José Roberto Batocchio reclamou do uso de algemas na detenção de Flávio, que segundo o advogado não representava risco às autoridades.
Já Ricardo Tosto explicou que já esperava a prisão de Maluf há duas semanas, por causa da pressão da opinião pública e da própria Polícia Federal. Os advogados devem pedir habeas-corpus ao TRF (Tribunal Regional Federal).
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