Naif é uma forma pura de expressão, na qual o artista reproduz em uma tela a sua sensibilidade perante cenas do cotidiano, festas populares ou religiosas e paisagens bucólicas sem que uma erudição profunda se interponha entre a pincelada e o tema.
Assim, facetas e contrastes do país são retratados sem matizes, em uma variedade de temas, ditos ingênuos ou primitivos. Integram a mostra obras de artistas como José Antonio da Silva, Maria Auxiliadora, Fúlvio Pennacchi, Sonia Furtado, Antonio de Olinda, L. Cassemiro, Madeleine Colaço, Alba Cavalcanti e outros. O site www.ardies.com exibe quadros da exposição.
A Galeria Jacques Ardies é especializada em arte naif, uma obsessão para seu proprietário. “Gosto desse estilo desde o início”, diz o belga Ardies. “Quando comecei a fazer exposições, nenhuma galeria estava interessada em naif”, conta.
As próximas individuais da galeria acontecem no segundo semestre. Em agosto, está prevista a exposição de Rodolfo Tamanini, artista cujo trabalho Ardies acompanha desde 1989: um naif urbano, centrado na favela. E, em setembro, será a vez da individual de Isabel de Jesus, que participou em 1979 da primeira mostra naif que o marchand realizou em São Paulo.
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