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Secretário alega que fato
isolado se tornou político
Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
14/07/2011 | 07:05
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O secretário de Obras e Serviços Públicos de Santo André, Alberto Casalinho, comentou o misterioso roubo ocorrido em junho, nas dependências do estacionamento terceirizado do prédio onde está a Pasta, na Rua Catequese, quando motorista de Audi A3 foi assaltado em R$ 70 mil. Casalinho lamentou que o episódio, segundo ele isolado, tenha se tornado político pela oposição ao governo Aidan Ravin (PTB). O titular da Pasta garantiu que o poder público, de forma alguma, foi lesado com o incidente.

Após divulgação do acontecimento no periódico mensal do Sindicato dos Servidores Públicos de Santo André, o vereador oposicionista Tiago Nogueira (PT) fez requerimento ao prefeito, aprovado na Câmara, no qual questiona se houve registro de boletim de ocorrência e se imagens do sistema de segurança foram enviadas às autoridades policiais.

Segundo Casalinho, a secretaria está alheia ao fato devido a área não fazer parte de sua propriedade. Ele sustenta, por exemplo, que ninguém teria coragem de transportar R$ 70 mil sem segurança ou carro blindado. "Houve a intervenção, não sei nem quem era o motorista, se houve BO, se ele viria à Sosp, já que existe também consultórios e as Pastas de Educação e Desenvolvimento Econômico e Trabalho no mesmo prédio. E nem acredito que alguém carregue toda essa verba consigo."

Para o secretário, o número de incidência de roubo no Centro de Santo André é alto e, por isso, não se justifica levantamento de hipótese política. "O episódio é caso de polícia, que deve apurar. Na proximidade do Paço ocorrências de furto são constantes."

À época, funcionário do estacionamento Multipark afirmou ter presenciado o assalto e garantiu que o motorista procurava por Casalinho. Ele relatou que o condutor do carro foi abordado por dois motoqueiros armados que buscavam mala com R$ 70 mil.

A equipe do Diário tentou averiguar se houve BO no 4º DP de Santo André - mais próximo ao ocorrido - por parte do motorista, mas não encontrou qualquer tipo de registro.

Casalinho disse que a Prefeitura estuda deixar o prédio em médio prazo, no qual despende R$ 100 mil/mês. "O valor não é exorbitante, são cerca de R$ 390 por cada sala alugada numa região central, porém estamos atrás de sede própria em outra área."




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