Representantes dos partidos que integram o bloco de esquerda (PSB, PDT, PCdoB, PAN, PMN, PHS e PRB) reuniram-se nesta semana para discutir as linhas políticas que o grupo adotará daqui para frente.

O principal objetivo é unir o discurso e formalizar o lançamento do bloco para a sociedade, transpondo os limites da Câmara dos Deputados. O lançamento está previsto para o mês de maio, ocasião em que os sete partidos divulgarão um manifesto com as metas e os propósitos do grupo.

A reunião foi na sede nacional do PDT, em Brasília, onde o PSB foi representado pelo seu presidente, o governador de Pernambuco Eduardo Campos, e pelo vice-presidente, ex-ministro Roberto Amaral. Deste encontro saiu a primeira versão do manifesto, que está sendo distribuída às direções dos partidos.

“No dia 9 de maio deveremos nos reunir novamente para aprovar a redação final da declaração de princípios e marcar a data do lançamento do bloco, com o objetivo final de estabelecer o calendário das visitas que os dirigentes partidários farão aos estados”, informou Roberto Amaral.

Além de participarem da base aliada do governo no Congresso Nacional, os partidos do bloco de esquerda têm outros interesses em comum, inclusive eleitorais. Até agora, o bloco funcionou apenas dentro do Legislativo, onde foi constituído para defender a candidatura à reeleição do então presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Dos blocos parlamentares formados à época, o bloco de esquerda é o único que sobreviveu após a eleição do presidente da Casa em fevereiro.