A aplicaçao do dinheiro ficará sob responsabilidade do Governo Estadual. O dinheiro foi reivindicado pelo Governador Anthony Garotinho, que apresentou pessoalmente um programa de Segurança Pública ao presidente Fernando Henrique Cardoso e ao Ministro da Justiça, José Gregori.

O Fundo foi criado dentro das açoes do Plano Nacional de Segurança Pública, que teve seu lançamento antecipado devido à tragédia do ônibus 174, ocorrido no mês de junho no Rio. Pela proposta do Governo, cada Estado elaborou seu plano de segurança estadual, apontando as áreas de carência e indicando quanto seria necessário para iniciar a açao de combate à violência. O dinheiro deve ser aplicado em aquisiçao de equipamentos (armas, muniçao, aparelhos eletrônicos, computadores, construçao de unidades prisionais etc).

Uma das cobranças do Ministro Gregori para garantir os repasses futuros do Fundo de Segurança é a integraçao das operaçoes das polícias civis e militares. ``Na prática, estamos exigindo essa integraçao', afirmou Gregori. Ele também cobra a colaboraçao nas açoes integradas de vigilância e policiamento, como as grandes blitzes que sao feitas no país pela Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal.

O Governo tem cobrado a colaboraçao dos governos estaduais para a realizaçao das mega-operaçoes. O Rio de Janeiro foi um dos nove Estados que colaborou na última grande açao nacional de combate à violência. O Ministério quer realizar uma operaçao desse tipo contando com participaçao de todos os Estados até o final do ano.