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Candidatos disputam voto de mulheres e abstencionistas no Chile
Do Diário do Grande ABC
14/12/1999 | 17:14
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O socialista Ricardo Lagos e o direitista Joaquín Lavín multiplicaram nesta terça-feira suas promessas para atrair o voto das mulheres e dos eleitores que se abstiveram no primeiro turno e conseguir, assim, mais uns 150 mil votos para conquistar a presidência do Chile, no segundo turno, em 16 de janeiro.

Lagos obteve domingo mais 0,44% de votos que o direitista Lavín, o que representou uns 30 mil votos. Para vencer em primeiro turno, um dos candidatos teria que receber 50% mais um dos votos.

O senador socialista Sergio Bitar disse que Lagos precisa de mais uns 15 mil votos para assegurar a vitória sobre Lavín. "Estamos pedindo às mulheres que votaram em nós que falem com suas amigas e digam a elas que com Lagos o caminho é seguro", disse Bitar, nesta terça-feira. O socialista Lagos se reuniu com um grupo de mulheres de um bairro popular na primeira atividade de campanha para o segundo turno.

Lavín disse que se saiu melhor entre o eleitorado feminino . "Por isso, peço a elas que se encarreguem de convencer seus maridos a me darem preferência", acrescentou.

Domingo passado, 50,59% das mulheres votaram em Lavín e 50,86% dos homens preferiram Lagos.

Outro voto cobiçado pelos dois candidatos é o das 850.000 pessoas que nao votaram domingo - 10,59% - apesar de o voto no Chile ser obrigatório para os maiores de 18 anos inscritos nos registros eleitorais.




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