Os aterros de lixo doméstico da região obtiveram nota 9 no relatório da Cetesb. A nota (ou Índice de Qualidade de Aterros e Resíduos) é calculada com base em um questionário que avalia as características, a infra-estrutura e as condições operacionais do local. Os aterros sanitários são classificados como adequados, controlados ou inadequados (lixões).
O aterro Lara, que recebe mais de 900 toneladas de lixo por dia, melhorou as as condições desde o primeiro inventário, em 1997, quando recebeu nota 7 e foi classificado como controlado. Em Santo André, o São Jorge foi considerado adequado já na primeira avaliação da Cetesb. Hoje, o aterro recebe mais de 453 toneladas de resíduos produzidos na cidade todos os dias.
Segundo Tripoli, a situação da disposição de resíduos melhorou bastante desde 1997. “O problema são os lixões, como o do Alvarenga (na divisa de São Bernardo e Diadema), que recebem todo o tipo de material, de forma desordenada”, disse.
Mais de 30,6% dos aterros sanitários do Estado foram considerados adequados pela Cetesb no inventário 2000 – em 1997, apenas 4,2% estavam nessa situação. Cerca de 46% dos aterros são atualmente classificados como inadequados e 22,7%, controlados.
Os 645 municípios paulistas produzem quase 20 mil toneladas de lixo doméstico por dia. Ao todo, existem 587 aterros ou lixões no Estado e 24 usinas de compostagem. Destes, 360 empreendimentos têm licença de instalação e 225 possuem licença de funcionamento.
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