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Mineirão larga na frente por abertura
Das Agências
29/07/2010 | 07:47
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Da AE


Um dia após visitar Brasília, que também reivindica a abertura da Copa de 2014, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, admitiu ontem que Belo Horizonte está em vantagem na disputa com outras cidades brasileiras pelo fato de as obras no Mineirão estarem mais adiantadas. Ciceroneado pelas principais autoridades do Estado, o dirigente vistoriou as obras de modernização do estádio e recebeu documento com 64 mil assinaturas pela realização da abertura do Mundial na capital mineira.

Segundo Teixeira, pelo fato de o Mineirão já estar em obras, a cidade largou na frente. "É uma vantagem", disse. "Belo Horizonte, inegavelmente, é a sede e o estádio que está mais avançado não só no projeto, como com relação à obra. De forma que a expectativa é exatamente essa, que a participação do Mineirão seja bastante importante no contexto da Copa do Mundo de 2014."

No entanto, o presidente da CBF, que também preside o Comitê Organizador Local, ressaltou que a decisão sobre o palco do jogo inaugural da Copa será tomada em conjunto com a Fifa, em data a ser definida.

O Mineirão entrou na chamada ‘segunda fase de obras', que consiste no rebaixamento do gramado em 3.500 m, para garantir a visibilidade do torcedor, e na demolição da geral.

Teixeira acompanhou ontem o início da retirada do gramado e ouviu explicações do arquiteto Gustavo Penna sobre o projeto, que prevê que o estádio tenha capacidade para 69.950 espectadores e mais 44 camarotes. As estruturas serão reforçadas e será instalada cobertura para diminuir a incidência de luz solar no gramado. Os vestiários serão remodelados e os estacionamentos ampliados, passando a oferecer 4.180 vagas.

As principais intervenções estão previstas para a terceira fase, cujas obras estão orçadas em R$ 607,8 milhões.

O prazo estabelecido para a entrega do estádio é dezembro de 2012.

Orlando Silva defende abertura em S.Paulo, mas pede urgência
O impasse a respeito do estádio de São Paulo é o principal problema da preparação brasileira para sediar a Copa do Mundo de 2014. A preocupação foi demonstrada ontem pelo ministro do Esporte, Orlando Silva, em teleconferência com a imprensa internacional sobre os preparativos do País para o Mundial e a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro.

Ele destacou que a Capital paulista prometeu apresentar uma solução nos próximos dias ou semanas e defendeu que São Paulo receba a abertura da Copa, desde que esteja em condições.

Apesar da indefinição paulista, o ministro garantiu que o Brasil vai cumprir os prazos e terá estádios "de última geração" tanto para o Mundial como para a Copa das Confederações, em 2013.

Segundo ele, seis das 12 cidades já iniciaram as obras das arenas: Manaus, Cuiabá, Natal, Salvador, Belo Horizonte e Brasília. (Das Agências)




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