Segundo o porta-voz do governo israelense, Raanan Gissin, a conferência, que se realizaria sob a liderança dos Estados Unidos, deveria acontecer em um local neutro e reunir, especialmente, os representantes de Israel, dos palestinos, do Egito, da Jordânia, de Marrocos, da Arábia Saudita e dos Emirados do Golfo.

"O plano de paz saudita poderia ser examinado e Israel daria a conhecer sua posição diretamente e sem condições prévias", disse o porta-voz, referindo-se à proposta saudita de entendimentos políticos para o fim das hostilidades entre israelenses e palestinos.

O governo norte-americano declarou que está aberto à proposta do premiê israelense. Segundo um alto funcionário dos EUA, porém, ainda são necessárias discussões sobre como e onde organizar tal conferência.

Arafat - Neste domingo, Powell também se reuniu com o líder da Autoridade Nacional Palestina, Yasser Arafat, no quartel-general em Ramallah onde o palestino está confinado desde 29 de março. Depois de três horas, o enviado americano saiu do encontro dizendo que a conversa foi “útil e construtiva”, sem informar se houve um acordo para um cessar fogo.

Arafat disse, por meio de seu porta-voz, que as conversações continuarão na segunda-feira por intermédio de seus assessores adjuntos.