Quatro pessoas foram ouvidas, entre elas o presidente da Associação de Motoboys, Ernane Pastore, um dos denunciantes. Também compareceram o suplente de Havanir, Manoel Cruz, que negou a existência de cobrança como forma de extorquir interessados em se candidatar pelo partido, o vereador Antonio Paes, o Baratão, que se elegeu pelo Prona e deixou o partido, e o ex-vereador de Osasco Romeu Marchionno.
O tesoureiro do partido apresentou um atestado médico e teve seu depoimento adiado.
O relator da comissão, vereador Milton Leite (PMDB), quer que todos os candidatos do partido no Estado em 2002 sejam ouvidos pela comissão — entre eles o presidente do Prona, deputado federal eleito Enéas Carneiro. Ele também pediu uma cópia do balanço contábil da sigla.
A primeira denúncia de compra de espaço na legenda partiu de Jorge Roberto Leite, proprietário de uma oficina em Santos. Fitas gravadas por ele há cerca de um ano foram apresentadas pela Rede Globo no dia 12 de novembro.
Se for provada a falta de decoro parlamentar, a Câmara pode iniciar o processo de cassação da vereadora, que no dia 1º de janeiro vai assumir o cargo de deputada estadual.
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