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Futebol americano vira 'febre' no Grande ABC
André Battistini
Especial para o Diário
08/03/2009 | 07:00
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O futebol americano virou febre não só na televisão como também conta com um grande número de praticantes. E no Grande ABC não é diferente. O país do futebol começa a se render também à bola oval.

Quem tiver vontade de acompanhar uma partida, inclusive, pode ir hoje ao Parque Ana Brandão (Parque da Juventude) e assistir ao jogo entre Santo André Dark Knights e Mauá Wild Horses. O confronto terá inicio às 15h30.

O Dark Knights conta com 20 atletas e está em busca de novos jogadores. O vice-presidente, Guilherme Campos Pestili, acredita que, apesar do crescimento, muitas pessoas têm uma ideia errada do esporte e o principal desafio dos praticantes é desmitificar a modalidade. "O futebol americano ainda está muito escondido no Brasil. Pessoas acreditam se tratar de um esporte violento. Quando você fala para alguém que pratica, todos se assustam e pensam em jogadores gigantes batendo uns nos outros. Mas não é nada disso. Muito pelo contrário, o futebol americano é um jogo calmo e divertido", disse Pestili.

Os adeptos do esporte encontram outras dificuldades para praticá-lo, como a falta de campos adequados e de equipamentos. "O kit completo chega a custar de R$ 1.200 a R$ 1.500 por pessoa. Atualmente, apenas quatro times no Brasil conseguem se equipar, por isso existem regras para jogar o esporte com e sem equipamento, com diferenças no contato", afirmou Pestili.

Mesmo com essas adversidades, o crescimento do esporte é evidenciado na quantidade de times formados no País. "Há três anos, praticamente não tínhamos jogadores de futebol americano no Brasil. Hoje estima-se que 6.000 pessoas pratiquem o esporte nos fins de semana, além de termos cerca de 250 atletas federados", conta o presidente da Federação Paulista, Hugo Bastilho - a entidade fica em Santo André.

Na cidade, duas outras equipes marcam presença no esporte: o Trogloditas Crazys e o Santo André Huskies. Há também outros times na região, como o Cougars e o Gladiators, de São Bernardo, e o Mauá Black Bears.

A Federação Paulista abriu no começo do ano a Escola Oficial, que funciona como um centro de desenvolvimento para atletas da modalidade. "Contamos com 16 alunos, sendo a maioria de São Paulo. Teremos também um curso para formação de árbitros que também ensina os fundamentos avançados e básicos para os leigos", afirmou Bastilho.

Outra novidade será o Campeonato Paulista, que deve ser disputado a partir de abril. São esperadas oito equipes no torneio.




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