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Aspirina reduz risco de segunda congestao cerebral
Do Diário do Grande ABC
01/06/2000 | 17:39
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Um estudo publicado no sábado pelo jornal Stroke, da Associaçao Cardíaca Americana, afirma que a administraçao de aspirina no período crítico depois de uma congestao cerebral diminui o risco de um segundo ataque.

Caso a aspirina seja tomada nas semanas seguintes à congestao, o risco de um novo episódio é reduzido em um terço. Se tomado depois de um mês, o remédio previne os ataques no cérebro de nove em cada mil pacientes, segundo pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra.

"A prevençao de nove em cada 1000 congestoes ou mortes pode parecer pouco. Mas se considerarmos que milhoes de pessoas sofrem desse tipo de problema a cada ano (...) seriam evitados cerca de 20 mil congestoes ou mortes", explica Chen Zhengming, um dos autores do estudo. "A terapia precoce com aspirina deve ser utilizada mais extensamente", acrescentou ele.

Segundo a Associaçao Cardíaca Americana, o risco de sofrer uma segunda congestao é maior depois de ter sofrido uma primeira. A pesquisa estudou 40 mil vítimas desse tipo de ataque, em diversos países.

As vantagens, a longo prazo, da terapia com aspirina para casos de congestao já estavam demonstradas, mas este é o primeiro estudo que demonstra avanços significativos a curto prazo. Os pesquisadores explicavam que já era sabido que a aspirina previne a coagulaçao do sangue, mas os médicos tinham dúvidas em prescrevê-la para congestoes, que sao causadas pelo bloqueio dos vasos sangüíneos no cérebro, por medo de que causasse hemorragias.




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