A Fina também criará um Conselho para o Controle do Doping, integrado por oito membros escolhidos pela Federaçao e que se encarregará de assessoras na matéria. "Estamos tentando encontrar a melhor maneira de lutar contra o doping", declarou o presidente da Federaçao, Mustapha Larfaoui, ao término do congresso extraordinário em que foram adotadas estas novas medidas e que serviu de preâmbulo para o Mundial em piscina pequena, que está sendo disputado em Hong Kong.

As novas medidas incluem listas de produtos proibidos durante a competiçao e em todo momento. A maconha (cannabis) está incluída na primeira lista, embora nao na segunda. Isso se deve ao fato de que nao é igual aos esteróides, que permitem otimizar os resultados do atleta com o tempo, explicou o vice-presidente da Federaçao e assessor legal, Ross Wales. Wales acrescentou que no futuro a Fina pode introduzir sançoes contra as federaçoes nacionais de nataçao que nao informarem sobre os resultados dos exames de dóping à máxima autoridade mundial na especialidade.

A Fina ainda nao recebeu os informes de oito dos 15 países europeus, correspondentes a 1998, sobre os exames realizados em cada um deles. As novas medidas entrarao em vigor em dois meses.