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Funcionários reclamam de más condições de rua em Mauá
Do Diário OnLine
18/02/2003 | 15:10
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Funcionários de empresas localizadas na avenida Santa Mônica, no bairro Santa Cecília, em Mauá, reclamam das más condições da via, ocupada exclusivamente por indústrias, e de um impasse com a Prefeitura em torno da asfaltagem da avenida.

A compradora Daniela Martins, que trabalha há três anos na Zincagem Marisa, diz que a situação da avenida, localizada perto da estação de Capuava, é de calamidade. “Somos obrigados a passar com os carros por buracos, porque os caminhões ocupam as melhores partes da avenida. A pé, a situação é muito pior. As pessoas chegam sujas de lama e acabam até molhadas quando os carros passam nas grandes poças d’água que se formam”.

Ainda segundo ela, a situação prejudica as próprias empresas. “Recebemos muitos clientes e fornecedores e todos ficam indignados com a situação da rua”.

Daniela afirma que fez pelo menos dez reclamações junto à Prefeitura, mas que a resposta que obteve foi de que seria realizada uma vistoria no local para a implantação de asfalto comunitário. “Há cerca de um mês a Prefeitura tentou arrumar a rua, mas o serviço ficou tão ruim que já está esburacado novamente. Nada mais foi feito.”

A diretora da Metalúrgica Mauá, Therezinha Carvalheiro, que trabalha há 13 anos no local, diz que na documentação da Prefeitura, a avenida consta como asfaltada, o que a administração municipal nega. “Há um descaso muito grande da Prefeitura, que já deveria ter resolvido essa situação. Chegamos a um ponto que não conseguimos mais nem andar na rua.”

De acordo com Therezinha, o projeto de asfalto comunitário proposto pela Prefeitura prevê que o asfalto seja providenciado pelas empresas localizadas na rua e que a administração municipal faça apenas o serviço de canalização e terraplenagem. “Não concordo, acho que esse serviço é obrigação da Prefeitura”, contesta ela.

A Secretaria de Obras de Mauá confirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que tem um projeto para a implantação do asfalto comunitário, que, para ser viabilizado, precisa da adesão das empresas. A parceria, de acordo com a assessoria, prevê que tanto a Prefeitura quanto as empresas envolvidas arquem com os custos dos serviços. Informou ainda que há dois anos o local receberia asfalto, mas que não houve acordo entre as próprias indústrias.




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