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Sem avanço, protesto de GCMs entra em declínio
Rogério Santos
do Diário do Grande ABC
24/02/2012 | 07:54
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Tiago Silva/DGABC


A GCM (Guarda Civil Municipal) de São Bernardo chega hoje ao 15° dia em estado de greve sem avançar nas negociações com a administração municipal e sem perspectiva de definição em relação ao impasse que envolve as reivindicações da categoria, que almeja revisão do estatuto e reajuste salarial.

A adesão ao movimento já demonstra sinais de desgaste. Na primeira assembleia da corporação, no dia 9 de fevereiro, cerca de 400 guardas participaram do ato. Na segunda o número já foi menor e ontem não chegava a 50 integrantes. Por conta disso, a possibilidade de greve nem foi rediscutida.

O presidente do Sindserv (Sindicato dos Servidores), Giovani Chagas, justificou o baixo quórum devido à chuva que atingiu a cidade na tarde de ontem (o evento foi às 19h), descartando que a categoria esteja desmotivada ou desmobilizada. "O que ocorreu semana passada causou mais revolta nos guardas", disse o sindicalista, referindo-se ao contra-ataque da administração à manifestação do dia 14. Na ocasião, centenas de guardas pararam as atividades durante três horas. No dia seguinte, a Corregedoria da GCM abriu sindicância convocando os participantespara esclarecerem os motivos da paralisação.

Na assembleia realizada ontem na sede do Sindserv, a diretoria da entidade alegou que o governo insiste em atrelar as reivindicações dos GCMs ao PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração). E deliberou duas ações. Na semana que vem os guardas vão se reunir na Câmara e apresentar as reivindicações aos vereadores.

Já no dia 8, ocorrerá paralisação de seis horas da GCM, seguida de caminhada até a sede da GreenLine Sistemas de Saúde, empresa que presta serviço para o Imasf (Instituto Municipal de Assistência à Saúde do Funcionalismo). O Sindserv pretende convocar servidores de ourtos setores da administração para acompanhar o ato.




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