"Se a razão pela qual o acusado quer a presença das câmeras é o medo de que o julgamento não seja justo, acreditamos que as câmeras vão mostrar que nosso sistema de Justiça funciona de forma transparente, independentemente da notoriedade do caso", afirmou Henry Schleiff, presidente da rede de TV a cabo Court TV, ao saber que os advogados do acusado apoiaram o pedido da emissora, feito em 26 de dezembro.

O departamento de Justiça disse que a transmissão do julgamento viola as normas processuais penais federais. "O pedido da Court TV será negado, porque é proibido televisar processos criminais federais", disse a Justiça numa nota.

Moussaoui foi preso em 16 de agosto nos Estados Unidos, antes dos atentados, por irregularidades com sua documentação e as autoridades defendem que fazia parte do grupo dos 19 fundamentalistas muçulmanos que seqüestraram aviões em 11 de setembro e os explodiram em Nova York, Washington e Pensilvânia.

Entre as dez acusações, estão conspiração para cometer atos terroristas, destruição de aviões e assassinar funcionários americanos. Quatro delas podem levar à pena de morte.