Diante da negativa, ele começou a pesquisar e encontrou casos de outros pacientes que conseguiram o tratamento acionando a Justiça. Mesmo assim, pagou por uma aplicação do medicamento, que é injetado no olho. "O mais barato que encontrei foi por R$ 2 mil. Tenho de fazer oito aplicações iniciais para ter o primeiro laudo. Não teria condições de pagar por isso."
Há 20 dias, conseguiu uma liminar e terá a cobertura do tratamento. Mesmo assim, diz que não se sente plenamente seguro. "O caso continua na Justiça e há sempre uma apreensão quando se trata desse assunto. Infelizmente, sou a parte menos favorecida, o poder econômico está a favor deles." Ele acredita que a presença de um órgão que mediasse a relação entre clientes e planos seria importante para minimizar problemas entre as partes. "A Justiça deixar um espaço aberto traria mais foco, clareza e rapidez para o assunto." Procurada, a Amil informou, em nota, que não poderia se posicionar sem os dados do paciente.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.