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Crise na comissão técnica ofusca time
27/05/2009 | 07:00
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Divulgação


Os jogadores retornaram aos treinos, ontem, em clima de descontração, reflexo da vitória por goleada contra o Fluminense, domingo, no Maracanã, contrastando com a crise na comissão técnica que culminou com a demissão, a pedido de Mancini, do supervisor Ocimar Bolicenho, que chegou ao clube em dezembro de 2008.

"Realmente houve algumas coisas entre mim e ele que o levaram a pedir demissão", admitiu o técnico. No começo, ele tentou negar que exigiu a demissão do supervisor, mas ao perceber que Bolicenho deu informações confidenciais aos jornalistas sobre os verdadeiros motivos que levaram o presidente Marcelo Teixeira a mandá-lo embora, resolveu mudar de posição. "Mas considero o fato superado, página virada."

Bolicenho foi mandado embora pelo presidente Marcelo Teixeira dentro da Igreja Coração de Maria, na noite de segunda. O dirigente assistia a uma missa e foi procurado pelo supervisor e nada pôde fazer porque o treinador teria colocado a questão na base do "eu ou ele". Mancini nega ter feito a exigência. "Até porque os pesos de um técnico e um supervisor são diferentes", ponderou.

A crise entre Mancini e Bolicenho começou há cerca de dez dias. O supervisor viu o volante Alan, que o técnico trouxe da base do Vitória, treinando sob as ordens do preparador físico Flávio Oliveira e tirou o jogador de campo, alegando que seus documentos não tinham chegado e o Santos poderia ser prejudicado. Houve bate boca.

Em seguida, Mancini orientou Bolicenho a mandar Lúcio Flávio embora. O supervisor disse a verdade ao meia, que foi cobrar Mancini. Ele negou a versão de Bolicenho e depois o chamou de dedo-duro.

O ex-zagueiro Antonio Carlos, Branco e Luiz Antonio Ruas Caput são os nomes cogitados para ser o novo supervisor santista.

RONALDO - Mancini prepara o time para ganhar do Corinthians, sem Ronaldo, domingo, na Vila Belmiro. O que mais incomoda o treinador é seu retrospecto de duas derrotas e um empate contra o rival. Sua primeira providência foi reintegrar o zagueiro Fabiano Eller, que deve assinar novo contrato de um ano e meio, com corte de um terço no salário.

"Reverter essa situação favorável ao adversário é o nosso maior desejo. Temos certeza de que vamos enfrentar um time bem arrumado, mas também sabemos que podemos vencer", afirmou.




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