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Marinho muda discurso e apóia reestruturação
04/09/2006 | 23:18
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O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, defendeu a reestruturação gradual da Volkswagen do Brasil, por meio de um modelo que seja definido nas negociações entre a empresa e os trabalhadores. Ele lembrou que, o acordo que garantiu por cinco anos os empregos dos funcionários da empresa, cuja vigência termina em novembro, evitou a demissão em massa, mas não impediu que a empresa demitisse trabalhadores.

"Não é verdade, como dizem alguns, que o acordo agravou a situação da empresa porque ela não poderia demitir. O acordo evitou a demissão em massa, mas teve uma porta de saída, tanto que, nesse cinco anos, 4,5 mil trabalhadores deixaram a companhia", disse Marinho, ao chegar para o jantar que reuniu empresários e o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na casa do ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan.

Marinho destacou que, embora a situação do mercado automotivo seja positiva, e não combine com o fechamento de empresas, há um consenso de que a Volkswagen necessita de uma reestruturação. "A melhor maneira é que isso ocorra de forma negociada", disse Marinho.

Ele reafirmou que o governo está à disposição das partes, caso elas necessitem de um intermediário para encontrar uma solução. Marinho disse que, por enquanto, o governo está aguardando o resultado das negociações entre trabalhadores e empresa. "Vamos aguardar o resultado, por enquanto é só o começo. Eu creio que as partes podem encontrar uma saí que não seja dramática."

Dias atrás o discurso do ministro do Trabalho contra a multinacional, no entanto, foi mais duro, quando ele disse publicamente ser contra financiamentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).




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