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Paquistaneses protestam depois da prisão de outros 100 militantes
Da AFP
22/07/2005 | 13:39
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Muçulmanos radicais protestaram nesta sexta-feira no Paquistão contra a investida policial sobre militantes suspeitos no país, que resultou em mais de 300 prisões nesta semana, em resposta aos atentados de 7 de julho.

As buscas em cidades paquistanesas ocorreram no dia de oração. Durante a noite, as forças de segurança afirmaram ter feito cerca de 100 detenções. Depois disso, o presidente Pervez Musharraf anunciou a implementação de novas medidas contra os militantes.

As forças de segurança vigiaram de perto a manifestação desta sexta-feira, enquanto pequenas buscas voltaram a ocorrer em Lahore, Multan, Peshawar e Quetta. A maior parte dos protestos foi pacífica, apesar de barulhenta, mas alguns jovens na capital agrediram policiais.

Musharraf, sob pressão internacional para agir contra os extremistas, disse ao país na noite desta quinta-feira, em discurso na TV, que iria apertar a vigilância em escolas islâmicas, numa tentativa de estancar a militância e aqueles que pregam o ódio. Algumas horas depois do discurso, as forças de segurança fizeram batidas policiais.

"Durante a noite, em quatro províncias, cerca de 90 militantes suspeitos foram detidos e o número de pessoas em prisão preventiva passa agora de 300", disse um funcionário do ministério do Interior. A polícia e os serviços de inteligência foram instruídos a prender qualquer pessoa que incitasse a violência durante as orações desta sexta-feira, segundo o funcionário.

Uma aliança de partidos fundamentalistas muçulmanos, a MMA (Muttahida Majlis-e-Amal), advertiu no início da semana que poderiam ocorrer batidas policiais nesta sexta-feira e denunciou as ações de Musharraf.




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