Com extrema facilidade, o Santos confirmou o bom momento e derrotou o Comercial por 2 a 0, ontem à noite, na Arena Barueri. Foi a quarta vitória consecutiva do Peixe, que já aparece entre os primeiros colocados do Paulistão, agora com 18 pontos, contra apenas sete do Bafo, que vê bem de perto a zona de rebaixamento para a Série A-2.
O primeiro tempo refletiu o que se esperava do duelo. Mais à vontade, o Peixe envolvia a defesa adversária com facilidade. Neymar era o nome do ataque santista e só era parado com faltas. O time do Interior raramente aparecia no ataque, e quando isso acontecia era facilmente neutralizado.
A primeira chance do Santos veio aos 11 minutos, com Durval que, de cabeça, acertou a travessão. Na sequência, o Comercial teve os dois melhores momentos no jogo. Aos 18, Rossato cobrou falta na trave de Aranha e, no rebote, Henan chutou, mas o goleiro defendeu.
Depois disso, só deu Peixe. O gol era questão de tempo e saiu aos 28 minutos. Inspirado, Neymar puxou contragolpe, passou por dois marcadores e lançou para Ibson, livre, tocar na saída do goleiro: 1 a 0.
Mesmo em vantagem, o Santos seguia soberano. Neymar, Ibson e Paulo Henrique Ganso jogavam próximos e o toque envolvente confundia a marcação. O time só não ampliou porque Borges, aparentemente ansioso, foi pego em impedimento diversas vezes.
No segundo tempo, o Santos diminuiu o ritmo. Ao invés de buscar o segundo gol, a equipe passou a valorizar a posse de bola, abusando da habilidade e, em certos momentos, enervando a defesa do Comercial. Neymar era caçado e provocou quatro cartões amarelos para a zaga interiorana.
Mesmo com o pé no freio, os santistas quase ampliaram. Aos 11, Neymar cobrou falta e Ganso, de cabeça, acertou o travessão. Apático, o Comercial se tornou presa fácil e o segundo gol era questão de tempo. Aos 36, em mais uma bola parada, Elano colocou na cabeça de Durval, que estufou a rede.
Nos últimos minutos, com a vitória garantida, o Santos fez o que quis. Envolvente, perdeu pelo menos mais duas chances de marcar. Na melhor delas, aos 40, Alan Kardec recebeu cruzamento e jogou pela terceira vez no a bola no travessão do Comercial.
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