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Enterrado corpo de
vice do São Caetano
Do Diário OnLine
Com Diário do Grande ABC
22/06/2011 | 07:22
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Marina Brandão/DGABC


Cerca de 700 pessoas acompanharam na tarde desta quarta-feira o sepultamento do vice-presidente da Associação Desportiva São Caetano, Luiz de Paula, o Batata, 54 anos, e do irmão dele, Adilson de Paula, 47. O enterro aconteceu por volta das 15h no cemitério Jardim das Colinas, em São Bernardo, mesmo local onde os corpos foram velados.

Familiares e amigos presentes no local acreditam que o assassinato foi motivado por uma briga de trânsito. O secretário de Esportes de São Caetano, Gilberto Costa, almoçou com Batata ontem e disse que ele estava indo buscar um carro blindado, que encontrava-se no conserto, quando foi morto. Para o presidente do São Bernardo, Edinho Montemor, que também está no velório, Batata não reagiria a um assalto.

Ex-jogador do clube e amigo de Batata, Marcelo Batatais compartilha da mesma opinião. Segundo ele, apesar do temperamento um pouco difícil, o vice-presidente não tinha inimizades. O zagueiro disse ainda que espera que o episódio não atrapalhe os planos do São Caetano de retornar para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro.

Bastante abalado, o presidente do São Caetano, Nairo Ferreira de Souza, disse que sofreu uma perda dupla, já que era muito amigo do "Batatinha". Sobre o confronto com o Duque de Caxias, pelo Campeonato Brasileiro, ele acredita que o desempenho dos atletas ficará comprometido — o jogo, que acontecerá no Estádio Anacletto Campanella, estava marcado para ontem, mas foi adiado para as 21h de hoje.

O vice-presidente deixa três filhos, sendo que o mais novo completa 11 anos hoje.

O crime — O assassinato aconteceu por volta das 16h30 de ontem na Rua Baía Grande, na Vila Alpina, Zona Leste de São Paulo. Os dois estavam em um Fiat Palio preto foram atingidos por um mesmo tiro, disparado por um motoqueiro enquanto o semáforo estava fechado. As vítimas foram socorridas, mas morreram no Hospital Vila Alpina. Ninguém foi preso e nada foi roubado.

A bala perfurou Adilson, que conduzia o veículo e também trabalhava no clube, atravessou seu corpo na altura do tórax e atingiu o irmão, que estava no banco do passageiro. A hipótese mais provável para os crimes, segundo a polícia, é de que tenha ocorrido uma briga de trânsito. No entanto, nenhuma linha de investigação foi descartada. A possibilidade de execução também é estudada, mas não há características desse crime.

Após o crime, o motoqueiro, que usava capacete e jaqueta pretos, fugiu no sentido contrário. Ainda não há pistas sobre seu paradeiro, mas a polícia busca imagens que possam desvendar o assassinato. (Com informações de Camila Brunelli e Marco Borba)




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