Com isso, os credores só receberão 25% do valor dos bônus que estão em seu poder. De acordo com o secretário de Finanças argentino, Guillermo Nielsen, o programa de reestruturação, que deve ser concluído em meados de 2004, atingirá cerca de 53% da dívida total do país.
Pela proposta, o país não pagará os juros atrasados até a data de assinatura dos acordos com os credores. Lavagna justificou que o plano de reestruturação foi apresentado porque não há possibilidade de que o país faça o pagamento efetivo de suas dívidas nos próximos 12 meses.
Bônus - Pelo programa, os credores poderão optar pela troca dos papéis em seu poder por três novos tipos de bônus. São eles: um de desconto, com redução do valor nominal em 75%; bônus Par, com maior prazo de vencimento e uma menor redução do valor de face; e bônus C, que prevê um aporte de fundos. Além disso, os bônus poderão ser em quatro moedas: dólar, euro, iene e os pesos indexados.
“Todos os credores vão ser tratados de forma igual. Ninguém vai pagar comissão para receber tratamento especial”, disse Lavagna.
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