Quatro bancos brasileiros tiveram as ações mais rentáveis de 2009 na região que abrange a América Latina e os Estados Unidos. Sediado em São Paulo, mas com origem cearense, fundado em 1938, o BicBanco teve sua ação preferencial (sem direito a voto em assembleia) valorizada em 535,7% no ano passado, conforme pesquisa divulgada pela consultoria Economatica.
No Grande ABC, a instituição financeira mantém uma unidade, no Centro de Santo André.
Em segundo lugar do ranking aparece a ação preferencial do PanAmericano, com variação positiva de 483,5%. O banco possui seis agências na região.
Avançando na lista, as ações preferenciais do Banrisul (Banco do Estado do Rio Grande do Sul) alcançaram o terceiro lugar, com alta de 277,7%.
As ações ordinárias (com direito ao voto em assembleia) do Banco do Brasil subiram 191,2% no período. O banco estatal é a maior instituição bancária do País em ativos totais, com R$ 669,9 bilhões em setembro de 2009, segundo dados do Banco Central do Brasil.
DOSE DUPLA - Itaú-Unibanco e Bradesco, respectivamente segundo e terceiro maiores bancos do País, também tiveram suas ações ordinárias e preferenciais listadas entre as dez melhores de 2009.
Em sétimo e oitavo estão as preferenciais, respectivamente, do Itaú-Unibanco e do Bradesco. Seguindo a mesma ordem, aparecem as ordinárias de ambos, na nona e décima posições. Os papéis com direito ao voto da Nossa Caixa figuram em 23º lugar, com valorização entre janeiro e dezembro de 2009 de 34%.
Os papéis dos bancos JP Morgan Chase e Goldman Sachs, gigantes do setor financeiro norte-americano, conquistaram a 13ª e 22ª posições, respectivamente.
Para o economista da corretora Gradual Investimentos, André Perfeito, é importante considerar a liquidez dos papéis dos bancos para classificá-los como interessantes aos investidores. Ele explica que pode haver a alta, mas é necessário que exista mercado comprador para vender esses papéis, ou seja, a possibilidade de liquidez.
"Levando em consideração o aumento expressivo de crédito ao consumidor, é importante que o investidor avalie bem os resultados dos bancos para adquirir seus papéis", diz Perfeito.
Ele explica que o crédito ao consumidor, como produto dos bancos, reflete diretamente nas receitas das instituições financeiras, que proporcionam efeitos nos valores das ações.
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