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Vice de Auricchio afirma que indicação em 2012 evita desgaste
Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
26/03/2011 | 07:42
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Mesmo diante de cenário de possível desgaste do grupo governista no Palácio da Cerâmica, o vice-prefeito de São Caetano, Walter Figueira Júnior (PTB), sustenta que a indicação do nome para a sucessão de José Auricchio Júnior (PTB) para a próxima eleição tem de acontecer apenas em 2012, justamente para evitar prejuízo à base, em conformidade com o posicionamento do chefe do Executivo.

Para Figueira, o quadro que será escolhido por meio de consenso estará "extremamente estabelecido em meados de março do ano que vem". "Se por questão de imediatismo estabelecermos um nome vai dar tempo aos adversários, corneteiros de plantão a focar intenso mapeamento de críticas, a coisas que podem destruir qualquer planejamento."

Na concepção do petebista, São Caetano historicamente nunca fez aventura, por isso não se pode agir por compulsão. "Entendo que se tiver apenas um nome é crítico, corre-se risco de ocasionar racha. Se tiver três, quatro, fortalece o processo, seja qual for."

Apesar de negar ter percebido qualquer entrevero no Paço, Figueira cutuca ao salientar que para sentar na cadeira de Auricchio os pretendentes ao cargo terão de demonstrar liderança e força, sem pensamento de projeção pessoal. Nos bastidores comenta-se o estresse entre o chefe de Gabinete, Luiz Antônio Cicaroni (PP), e a assessora especial de Ação Social, Regina Maura Zetone (PTB), que não estão falando a mesma língua.

"Liderança não adquire em ponto comercial, e sim conquistando, além de competência e conhecimento da administração pública. Assim surge a nova liderança. Se eles desejam conquistar a confiança ao posto cabe a eles trabalhar em prol do município, que é extremamente provinciano."

Figueira esquiva quando questionado se os considera como principais postulantes ao pleito. "Certamente estão mais expostos pelas áreas, mas secretários fortes não são os que têm pretensões políticas. Brinco com o Cicaroni que ele é para-choque do governo, pois o povo chega direto em seu gabinete. Já a Regina atende o problema na raiz com a assistência."

A intenção do prefeito é realizar diversas pesquisas de intenção de voto para diminuir, ao máximo, qualquer chance de não fazer sucessor. "Em 2012, o prefeito bate o martelo, comprovação de aceitação pública, política de liderança, do munícipe, e a partir disso é só arregaçar as mangas."




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