"Kirchner fez um pacto com (a ex-candidata presidencial de esquerda) Elisa Carrió para anular as leis de Obediência Devida e Ponto Final, o que vai gerar um grave conflito com as Forças Armadas", disse Menem em um discurso na sede do sindicato dos petroleiros.
A eventual anulação das leis de anistia "colocará mais de 7 mil homens das Forças Armadas em uma nova situação de enfrentamento com a sociedade", advertiu o ex-presidente.
Menem afirmou que Kirchner tentará "degolar a Suprema Corte de Justiça", organismo que foi acusado pelo Congresso de servir aos interesses políticos de Menem entre 1989 e 1999.
A Suprema Corte está analisando decisões de primeira e segunda instâncias declarando inconstitucionais as leis de anistia sancionadas pelo Congresso sob a pressão das rebeliões dos militares 'carapintadas', durante o governo do radical Raúl Alfonsín (1983-1989).
O Supremo está inclinado a rejeitar as decisões contra as duas leis de anistia, que eximem de culpa os militares subordinados que mataram ou torturaram.
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